A ESPERANÇA DOS TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS E CÉLULAS TRONCO

TEMPO DE ESPERA DE UM TRANSPLANTE DE ÓRGÃO NO BRASIL   No Brasil, o tempo de demora para um transplante de órgão depende de vários fatores. Dentre eles, a disposição do órgão, a compatibilidade genética do potencial receptor, recusa familiar e seu estado de saúde merecem destaque. A disposição do órgão para transplante, esta estritamente ligada ao número de doadores. No Brasil, o número de doadores efetivos entre janeiro e setembro de 2016 foi de 14,4 pmp (número por milhão de população), abaixo dos 15,0 pmp esperados, para atingir a meta de 16 doadores pmp, no final de 2016. Em contra partida, a taxa de doadores potenciais foi de 50 pmp no mesmo período.   Entretanto, a taxa de efetivação é pequena, correspondendo a apenas 29%. Um dos fatores que contribuiem para isso é baixa taxa de doadores elegíveis. À princípio, qualquer pessoa com morte encefálica confirmada pode ser doadora, pois é um quadro irreversível onde é diagnosticada a parada total das funções...

CONCEITOS    O vocábulo “transplantação” é derivado da botânica e se refere à mudança de uma planta ou arvoredo do lugar em que se achava para outro. Assim, a palavra transplante alude ao ato ou ação de arrecadar de um lugar e plantar em outro, ou introduzir na terra as raízes de uma planta para que se desenvolva cresça e amadureça.  Não obstante o sentido derivado do latim transplatare , que significa transferir órgão ou porção deste de uma para outra parte do mesmo indivíduo, ou ainda, de indivíduo vivo ou morto para outro indivíduo. Destarte, o termo “ transplante ” coincide com o conceito dado pela legislação especial, correspondendo à retirada de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para aproveitamento, com fins de tratamento e terapêutico, noutros seres da mesma espécie. A professora Maria Celeste Cordeiro Leite Santos esclarece que o transplante: Trata-se de uma técnica cirúrgica denominada cirurgia substitutiva, que se caracteriza em essência porque...

  O blog vem com a palavra “Esperança” como título por ser exatamente o que os transplantes de órgãos e medula óssea proporcionam. Esses procedimentos não mudam só a ciência, eles mudam especialmente a vida de alguém, tanto de quem recebe como a de quem doa.   “Quando uma vida acaba, outra pode recomeçar”. Você já parou para pensar que um dia um dos seus rins pode parar? Que seu coração um dia também pode cansar? Que seus pulmões podem não funcionar como antes? E seu sistema nervoso desfalecer? A vida pode parecer muito simples quando não há motivos para se preocupar, mas quando se olha mais adiante é que se vê a real necessidade de ajudar o próximo.   Heróis de verdade talvez não salvem todo o mundo, mas podem salvar o mundo de alguém. Os heróis de verdade têm o poder de salvar vidas! Por isso lhe pergunto... Por que não ser um super herói também? Carta de um doador: Não chamem o meu falecimento de leito da morte, mas de leito da vida.  ...

ANTECEDENTES HISTÓRICOS:     O ato de transferir órgãos e tecidos de um organismo para outro não é uma ideia recente. As primeiras experiências de transplante, na antiguidade, visavam principalmente a reparar mutilações. No século VI a.C., cirurgiões hindus já faziam enxertos de tec idos. Em Alexandria, lesões do rosto e de outras partes do corpo eram atendidas com retalhos de pele . Os registros mais antigos desses eventos são da Índia Antiga e da China. Consta na tradição chinesa que, 300 anos antes de Cristo, o médico Pien Chiao realizou, com êxito, a troca de órgãos entre dois irmãos. E estudos arqueológicos realizados no Egito, na Grécia e na América pré-colombiana registraram o transplante de dentes.   Na Índia Média firmou-se a célebre lenda dos Santos Cosme e Damião, que por pura caridade exerciam a Medicina.   Entre os casos modernos de transplante, são particularmente importantes os de coração. As primeiras experiências nesse domínio datam de 1905...